Periodontia

Seg, 13 de Fevereiro de 2012 10:47 Airton Andreis
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PERIODONTIA

 

=Gengivite: : este é o primeiro estágio da inflamação gengival causada pela placa bacteriana que se forma na margem da gengiva. Se a escovação e o uso do fio dental diariamente não forem suficientes para remover esta placa, ela produzirá toxinas (venenos) que podem irritar o tecido gengival, causando a gengivite. Você pode notar algum sangramento durante a escovação e o uso do fio dental. Neste primeiro estágio da doença, o dano pode ser revertido, desde que o osso e o tecido conjuntivo que seguram os dentes no lugar não tenham sido atingidos.



·= Periodontite: : neste estágio, o osso e as fibras de sustentação que mantêm os dentes em posição são irreversivelmente danificados. Ao redor da sua gengiva pode começar a se formar uma bolsa que avança para baixo da gengiva e onde ficam armazenados os detritos e a placa bacteriana. O tratamento dentário adequado e a higiene bucal minuciosa em casa, em geral, podem ajudar a prevenir danos maiores.          

Periodontite avançada:: neste estágio final da doença, as fibras e os ossos de sustentação dos dentes estão destruídos, o que faz com que os dentes migrem ou mudem de lugar ou se tornem abalados ou móveis. Isto pode afetar sua mordida e, se o tratamento não for eficaz, você corre o risco de perder seus dentes.

 


 

=APLICAÇÃO DE LASER PARA HERPES LABIAL

 

O herpes labial é uma patologia comum na clínica odontológica, de difícil solução terapêutica e grande desconforto ao paciente.

O resultado do tratamento depende do estágio do ciclo do vírus em que vamos atuar. Quanto mais tarde nós começarmos o tratamento, menores serão os resultados. Os melhores resultados que podemos obter nesse tipo de patologia é quando intervimos no seu estágio inicial. Os pacientes portadores de herpes frequentemente descrevem que o vírus tem seu lugar favorito de manifestação. Além disso o paciente sente um prurido ou um ardor característico antes da erupção das vesículas, e assim podem prever onde a lesão irá manifestar-se. É nessa fase que a aplicação do LASER é mais recomendável, porque clinicamente sabemos que a aplicação do Laser desfavorece a erupção das vesículas. Alguns autores acreditam que é muito interessante a aplicação do Laser na fase de vesícula, pois é quando há o afloramento do vírus, e aplicando nessa fase obteremos um enfraquecimento do DNA víral, e com uma ou duas aplicações a lesão desaparecerá.

Outros autores porém,concordam que existe uma ação analgésica, regenerativa e reparadora bastante eficaz em qualquer fase em que se aplique o LASER, ainda que em cada fase a ação ocorra de maneira diferente. E mesmo nos estágios mais avançados da manifestação, como a fase pós-erupção e rompimento das vesículas, podemos aplicar o LASER com a finalidade de diminuir os sintomas(dor e aspecto desagradável) e acelerar o processo de reparação tecidual.(Aldo Brugnera Júnior)

 

 

 

=Cirurgia para correção de Freio Labial.

O freio labial superior pode interferir na estética periodontal, por participar no diastema entre os incisivos centrais superiores. Os freios são três: o labial superior o inferior e o lingual. Temos também as Bridas que são estruturas semelhantes aos freios mas que se situam lateralmente em qualquer dente.

Estes podem ser fatores desencadeadores de retrações gengivais pois sua presença próxima da gengiva marginal ou com inserção profunda na papila gengival pode dificultar a higiene oral e causar inflamação gengival.

Indicações:

-problemas associados à restrição dos movimentos de lábio e língua;

-possibilitar o fechamento de diastemas entre os incisivos centrais superiores por meio de tratamento ortodôntico;

-comprometimento protético pela localização de sua inserção no rebordo alveolar;

-impedimento da higienização por sua localização na margem gengival;

-facilitar o fechamento de diastema entre os incisivos centrais superiores, após a remoção do aparelho ortodôntico, reduzindo a incidência de recidivas.

 

 

=DOENÇA PERIODONTAL / DOENÇA CARDIOVASCULAR

 

Cárie e doença PERIODONTAL são consideradas as infecções crônicas mais comuns; e, na última década, diversos trabalhos científicos vêm indicando a existência de uma correlação positiva entre acidentes vásculo-cerebrais e infarto agudo do miocárdio com DOENÇAS DENTAIS.

Resumidamente a infecção periodontal inicia-se por:

?Aumento do número de bactérias periodontopáticas sobre a superfície dental(normalmente Gram negativos anaeróbios).

?Penetração de bactérias e/ou bioprodutos nos tecidos gengivais, provocando resposta inflamatória, com liberação dos mediadores da inflamação, que leva a:

-resposta múltipla de anticorpos

-resposta de leucócitos

-alteração no sistema de coagulação

-alteração na função das plaquetas

-outras reações que também podem predispor à doença cardiovascular.

Importantes centros de pesquisas das áreas médicas e odontológicas, consideram a má saúde oral como mais um importante fator de risco para doenças cardiovascular.

Alguns trabalhos científicos que reforçam esta tendência:

-Mattila, KJ et al(1989). Syrjanen, J et al (1989), chegaram a conclusão que: infecção dental crônica severa parece ser um importante tipo de infecção associada a acidentes cerebrais, em homens abaixo dos 50 anos de idade.

-Joshipura, KJ et al (1996): A perda dos dentes pode estar associada com risco aumentado de doenças cardíacas coronárias, especialmente entre indivíduos com história positivo de doença PERIODONTAL.

-Thorstensson, H et al (1996): Parece existir uma associação entre doença renal, complicações cardiovasculares e doença PERIODONTAL. Isso indica a necessidade de uma estreita cooperação entre o medico e o dentista.

 

 

 

 

=REGENERAÇÃO DO OSSO ALVEOLAR NA D. PERIODONTAL.

 

 

A periodontia é a área da Odontologia que atua nos tecidos que dão proteção e sustentação ao dente, que são: osso alveolar, ligamento periodontal, cemento e gengiva. Quando o individuo está com D. periodontal(periodontite),a inflamação gengival atinge o ligamento periodontal, e inicia a perda de suporte ósseo. A qual deve ser tratada por profissional especialista desta área, para o tratamento ser realizado o mais correto possível, evitando assim a perda do dente, pois caso os procedimentos não forem os mais adquados, poderá vir a perde-los.

Vários procedimentos terapêuticos têm sido desenvolvidos para propiciar um novo ligamento e regeneração do tecido periodontal perdido nas doenças periodontais.

Atualmente está sendo usado o EMDOGAIN que é um produto Suéco que por meio biológico, recria o ligamento perdido do dente como resultado de moderadas ou severas periodontite. O ingrediente importante do EMDOGAIN é a amelogenina, uma proteina produzida pelo corpo somente durante o período em que o nosso dente está se desenvolvendo. Esta proteína tem uma importante função na criação do dente e seu suporte. O tratamento periodontal se faz necessário em razão do controle da infecção periodontal causadora do defeito ósseo. Quando a infecção está sob controle e o paciente tem uma boa higiene bucal, é realizado o tratamento cirúrgico com EMDOGAIN.

 

 

=Avaliação da cooperação aos retornos dos pacientes em manutenção periodontal

A Doença Periodontal é caracterizada como uma doença crônica e infecciosa associada à colonização bacteriana das superfícies dentais. Sendo assim, o tratamento, que inclui a eliminação ou o controle da infecção pelo biofilme dental, resulta na grande maioria dos casos em saúde periodontal.

Entretanto, os resultados obtidos com o tratamento periodontal serão mantidos se o paciente for controlado periodicamente, pois pacientes que participam regularmente da manutenção periodontal apresentam menor perda de dentes, que pacientes que não o fazem.

Tem sido demonstrado que a microbiota subgengival pode recolonizar bolsas periodotais em alguns meses, e dessa maneira levar ao restabelecimento da doença periodontal. Segundo a Academia Americana de Periodontologia, a manutenção Periodontal se inicia após a conclusão do tratamento periodontal ativo, e continua com retornos periódicos ao periodontista, neste caso o paciente normalmente tem no mínimo dois dentista, o periodontista que vai cuidar da sua saúde gengival e de seu clinico que vai cuidar de seus dentes.

A cooperação dos pacientes aos retornos periódicos é de grande importância para a manutenção da saúde periodontal, já que a longevidade da dentição está relacionada com a freqüência da manutenção periodontal.

Fonte Sobrape.

 

 

=CIRURGIA PARA CORRIGIR HIPERPLASIA GENGIVAL

 

 

A técnica cirúrgica é destinada a corrigir um aumento gengival anormal. O objetivo desta cirurgia é eliminar o tecido gengival em excesso e devolver a anatomia normal da gengiva.

Esta cirurgia está indicada quando ocorre;

Hiperplasia gengival por placa que não regride com técnicas de escovação; Paciente respirador bucal.

Hiperplasia gengival localizada em dentes com cáries subgengival, por problemas estéticos, por motivo protético ,endodontico, por uso de aparelho ortodontico, etc..

Hiperplasia gengival por uso de alguns tipos de medicamentos como: Hidantoina, Nifidipina, Ciclosporina....

O paciente deve ser orientado sobre técnicas de escovação adequadas, e mantido num controle de PLACA BACTERIANA, caso contrario a hiperplasia recidivará novamente, se persistirem os agentes etiológicos depois do tratamento.(placa bacteriana, tártaro, medicamentos, restaurações em excessos, prótese mal adaptadas etc..).

 

 

=HALITOSE(mau odor oral)

 

 

A halitose é um problema mundial e de natureza multifatorial. Alguns tipos de halitose estão relacionados a certos hábitos como fumo, bebidas alcoólicas, alho, cebola, que podem ser resolvidos com enxaguatórios bucais.

Mas normalmente o mau hálito envolve bactérias que estão presentes na língua e nas superfícies

dentais, que não são resolvidos com enxaguatórios. Estima-se que os fatores orais decorrentes da SABURRA LINGUAL, GENGIVITE E PERIODONTITE contribuam em mais de 90% nos casos de halitose, o trato respiratório superior 8% e de origem intestinal 1%.

Algumas das tantas espécies de microrganismos presentes na cavidade oral, degradam substratos proteicos como proteínas, peptídeos e aminoácidos, gerando compostos malcheirosos como os compostos sulfurados voláteis(gás sulfídrico, metilmercaptana e o dimetilsulfeto).

Estudos que efetuaram a análise do ar expirado pela boca, demonstraram que o gás sulfídrico é o que mais comprometia o hálito por ser mais volátil.

Os principais reservatórios de microrganismos responsáveis pela produção de compostos Sulfurados voláteis na cavidade oral são o dorso da língua e o ambiente subgengival(espaço entre o dente e a gengiva).

Diversos trabalhos foram realizados para verificar a relação entre a produção de compostos sulfurados voláteis e a Doença Periodontal, sendo que quanto maior a severidade da doença Periodontal maior será o potencial de gerar o gás sulfídrico, maior responsável pelo mau hálito.

YAEGAKI & SANADA demonstraram que pacientes com Doença Periodontal apresentavam seis vezes mais saburra lingual do que os pacientes sem Doença Periodontal.

Segundo RATCLIFF & JOHNSON, em relação ao tratamento da halitose, três aspectos distintos devem ser considerados, pois os compostos sulforados voláteis podem:

-representar um papel cosmético desagradável nas relações sociais.

-atuar como um agente facilitador, exacerbando os efeitos nocivos de outros fatores participantes nos estágios iniciais de gengivite.

-atuar como um agente agressor que pode contribuir diretamente para o processo da doença.

Sendo o dorso da língua e a placa dental os principais reservatórios de bactérias produtoras de compostos malcheirosos, devemos reduzir a quantidade de bactérias, assim como a redução da disponibilidade de nutrientes para essas bactérias.

Desse modo o Tratamento da Doença Periodontal e um efetivo controle da placa bacteriana associada à higiene da superfície dorsal da língua, visando remover a saburra, são medidas de fundamental importância para a redução dos níveis de compostos sulfurados voláteis na cavidade oral, consequentemente diminuição do mau hálito.

No tocante a saburra, a sua simples remoção contribui para a redução do mau odor oral. A doença periodontal não é a única causa para formação da saburra. Outros fatores podem estarem envolvidos e devem ser investigados.

 

 

=O HÁBITO DE FUMAR E O TRATAMENTO PERIODONTAL

 

Com a evolução do conhecimento, entende-se hoje que a condição de saúde geral do indivíduo e seu estilo de vida interferem na sua condição bucal. Fatores modificadores ou fatores de risco, genéticos e adquiridos, internos e externos, podem alterar essa condição. Sendo o tabagismo um desses fatores, poderá comprometer a saúde bucal, o desenvolvimento e o resultado dos tratamentos.

Tendo em vista que quase todos os trabalhos realizados na cavidade bucal, tanto estéticos quanto funcionais, são sustentados pelo periodonto é necessário conscientizar os pacientes de que a boca de fumante é diferente da boca de não fumante. Tal aspecto é de fundamental importância na prática odontológica, pois, deve ser levado em consideração quando do planejamento.

O indivíduo fumante pode apresentar diversas alterações periodontais, como a redução do fluxo sangüíneo, alteração das repostas inflamatórias e imunológicas, o prejuízo na cicatrização tecidual, a modificação na composição da placa bacteriana, o aumento na profundidade de bolsa e maior perda de inserção periodontal.

Segundo a AMERICAN ACADEMY OF PERIODONTOLOGY, só o tabagismo aumenta a probabilidade de desenvolvimento de periodontite de 2,6 a 6 vezes.

A nicotina pode inibir e alterar a proliferação de fibroblastos e reduzir a migração e a adesão celular à superfície radicular, prejudicando a nova inserção periodontal após o tratamento periodontal, o que indica que o reparo tecidual não acontece da mesma forma em fumantes e em não fumantes.

Segundo BERGSTRÖM & FLODERUS-MYRHED, 1983, os sinais clínicos da doença periodontal, como sangramento e inflamação gengival, são menos evidentes e muitas vezes estão ausentes em fumantes, pois a reação inflamatória e os mecanismos de defesa que se desenvolvem nessa região ficam prejudicados pela ação do fumo.

O tabagismo pode constituir um sério fator de risco para o agravamento da condição de saúde bucal do indivíduo, comprometendo a previsibilidade do prognóstico pretendido.

O controle do doença periodontal tanto em fumantes ou não fumantes deve seguir um rigoroso controle de manutenção, com controle de placa pelo indivíduo em casa(escovação, bochechos..) e manutenção profissional periódica pelo dentista.

Fonte Sobrape

 

 

 

 

=Retração Gengival – Retalho deslocado coronariamente

 

 

 

Ocorre quando o epitélio juncional se desloca apicalmente, e quando visível, leva muitas vezes a problemas estéticos em relação ao sorriso, pois os dentes se tornam mais compridos quebrado a harmonia dos dentes anteriores.

O Retalho deslocado coronariamente é uma alternativa usada para cobrir retrações quando se tem quantidade suficiente de mucosa queratinizada, ou quando foi realizado outra cirurgia de enxerto livre e não cobriu totalmente, seria uma segunda cirurgia.

 

 

 

 

 

=Retração Gengival – Retalho deslocado lateralmente

Ocorre quando o epitélio juncional se desloca apicalmente, e quando visível, leva muitas vezes a problemas estéticos em relação ao sorriso, pois os dentes se tornam mais compridos quebrado a harmonia dos dentes anteriores.

O Retalho deslocado lateralmente é uma cirurgia plástica gengival destinada a reduzir a quantidade de exposição radicular. Quando o tecido doador é adequado esta técnica e a que tem melhores resultados estéticos, normalmente é indicada para cobrir um dente mas em alguns casos pode-se cobrir mais dentes. É importante após a cirurgia manter sob controle os fatores etiológicas que causaram a retração como: trauma de escovação e controle da placa bacteriana.

Indicações:

-melhora à estética

-recomposição de gengiva inserida

-reduz a sensibilidade radicular

Contra-indicações:

-perda óssea interdental, que se estende para apical em relação à margem da retração

-dentes malposicionados

-má higiene oral, não retorno para manutenções

 

 

 

 

=CIRÚRGIA ÓSSEA PARA AUMENTO DE COROA CLÍNICA

 

 

É um procedimento cirúrgico que consiste em fazer uma plastia na gengiva e/ou osso, para criarmos uma coroa maior.

Este tipo de cirúrgia é indicado quando:

-Numa hiperplasia gengival que não regride com profilaxia.

-Quando ocorre fratura do dente e esta fica subgengival, a nível ósseo.

-Quando ocorre perfuração do dente subgengival ou na raiz.

-Quando à cárie for subgengival.

-Para confecção de prótese unitária ou fixa, entre outros..

O objetivo desta técnica cirúrgica é criar uma estrutura dentária suficiente para uma boa restauração, uma melhor adaptação de uma prótese, facilitar a higiene na região, e manter o dente em posição, sem precisar extrair o dente.

 

 

 

=Correção Cirúrgica da Altura Gengival

Durante o sorriso em algumas pessoas a gengival aparece com crescimento maior que o normal ou com alguma assimetria, tanto anterior como posterior, levando a uma condição antiestética, em alguns casos um lado está diferente do outro, ou os anteriores estão normais e os posteriores com crescimento gengival ou ainda os posteriores estão normais e os anteriores com crescimento gengival.

Conforme o caso será realizado o plano de tratamento, ou a correção cirúrgica será parcial ou total.

 

 

 

=HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA / L A S E R

A hipersensibilidade dental significa clinicamente uma dor originária da dentina exposta em resposta a uma grande variedade de estímulos.

A estimulação da dentina exposta produz uma dor muito forte, ela é aguda, súbita e de curta duração, podendo impedir a manutenção dos hábitos de higiene bucal, pois até o toque da escova pode causar dor.

Existem várias teorias que tentam explicar a hipersensibilidade dentinária, a mais aceita atualmente é a teoria hidrodinâmica, devido a um movimento mínimo no interior do túbulo dentinário, causando assim uma pressão no odontoblasto e a estimulação das fibras nervosas.

Os estímulos responsáveis pela hipersensibilidade dentinária podem ser classificados como mecânicos, térmicos e químicos.

-Estímulos mecânicos

após preparos cavitários e protéticos

após tratamento periodontal

escovação inadequada

certos hábitos bucais

oclusão

-Estímulos térmicos

diferença térmica dos alimentos

choques súbitos de temperatura.

-Estímulos químicos

alteração do pH: a influência ácida de restos alimentares, açúcares, acúmulo de placa bacteriana e cárie.

Os efeitos benéficos do LASER no tratamento de sensibilidade dentinária já foram descritos por Benedicenti em 1982. O autor relata o tratamento de vários casos de hipersensibilidade, tanto de origem traumático como por outras etiologias, como, por exemplo, as sensibilidades provocadas pelas retrações gengivais, provocadas por problemas periodontais. Imediatamente após a utilização do LASER, há uma diminuição da dor. Efeito analgésico pelo aumento de beta-endorfina. Num segundo momento as propriedades antiinflamatórias do laser atuariam, resultando numa reparação pulpar mais eficaz.

A partir da década de 90 houve uma grande evolução no estudo do LASER na odontologia. Esses Lasers produzem efeitos fotoquímicos que estão ligados à ação seletiva dos tecidos pela intensidade luminosa, que é depositada no tecido transformando-se em energia vital, produzindo diversas reações bioquímicas, como.

-estimulação e liberação de substâncias, como histamina,serotonina e bradicinina;

-aumento da atividade respiratória celular;

-aumento da microcirculação;

-ação analgésica;

-aumento da velocidade e melhora na qualidade de cicatrização.

Na aplicação do LASER para SENSIBILIDADE DENTINÁRIA, devemos considerar que em pacientes jovens, adultos e idosos temos respostas diferentes; os jovem respondem mais rápido(média duas sessões),os adultos, média de três sessões, e os idosos, média de quatro sessões. Isso se deve à capacidade de regeneração do organismo, permeabilidade dentinária, diâmetro pulpar, trauma ou desgaste fisiológico ou parafuncional.

 

 

 

=CIRÚRGIA PARA AMPUTAÇÃO DE RAIZ DENTÁRIA

 

Esta técnica consiste em remover uma ou duas raízes de um molar, mantendo a coroa com a raiz ou as raízes remanecentes. Esta técnica é realizada quando:

-Raiz não tem mais suporte ósseo.

-Perfuração da raiz.

-Fratura da raiz.

-Reabsorção radicular externa, entre outros motivos.

Objetivo desta cirurgia é manter as outras raízes saudáveis na boca e consequentemente manter a raiz em posição, para confecção de uma prótese.

 

 

 

=CORREÇÃO CIRÚRGICA DA PIGMENTAÇÃO GENGIVAL

 

A remoção de pigmentacão escura na gengiva principalmente na região anterior é muito procurada atualmente. As pigmentações que envolvem a mucosa bucal são causadas por diversos fatores. A pigmentacão melânica pode ser notada em todas as raças, parece haver uma correlação positiva entre pigmentacão gengival e o grau de pigmentação da pele. A melanose do fumante também é uma alteração de pigmentacão, porém induzida patologicamente.

Para remoção destas manchas melânicas, é necessário procedimento cirúrgico.

 

 

 

 

=LASER NO TRATAMENTO PERIODONTAL

 

O APARELHO DE LASER TEM EFEITOS TERAPÊUTICOS

Analgésicos(aumento da beta-endorfina)

Anti-inflamatórios(transformação das prostaglandinas em prostaciclinas e ativação da respiração celular)

Reparação tecidual(melhora na microcirculação e estímulo a nível de fibroblasto). Este aparelho traz inúmeros benefícios no tratamento Periodontal, diminuindo consideravelmente o desconforto no momento do tratamento e, principalmente, no pós operatório, de forma a reduzir A SENSIBILIDADE.

Com o uso do LASER nas cirurgias Periodontais como por exemplo; nos enxertos gengivais, no aumento de coroa clínica,em casos de amputação de uma raiz de um molar por fratura ou perfuração, entre outros, ocorre um aumento da reparação tecidual, melhor cicatrização, aumento da reparação óssea e, praticamente sem desconforto nenhum.

Outros grandes benefícios do LASER são em relação as Aftas, Herpes,Hipersensibilidade Dentinária, Articulação Temporo Mandíbular(ATM), Exodontia, Parestesia, Nevralgia do Trigêmio de origem dental, após preparo cavitário(proteção, sensibilidade), Pericementite, Potencialização Anestésica, entre outras lesões da boca.

No caso das AFTAS com uma ou duas aplicações de LASER a dor desaparece, e na região das mesma levará muito tempo para surgir nova Afta.

Na HERPES com duas ou três aplicações de LASER ela desaparecerá, e dificilmente aparecerá no mesmo local.

Na SENSIBILIDADE DENTINÁRIA com duas aplicações de LASER a dor dor desaparece, e o paciente pode voltar a tomar liquido gelado,sorvete, doces etc..

O LASER com comprimento de ondas terapêuticos usados no momento não possui efeitos mutagênicos e pode ser usado repetidamente, sem riscos. O uso do LASER não é, ao que se pensa, contra-indicada em pacientes grávidas, portadores de marcapasso, nem causa interferência nos equipamentos de moniroração.(Aldo Brugnera Júnior).

 

 

 

 

=PREVENÇÃO DA DOENÇA PERIODONTAL

 

 

Vários são os fatores que podem levar a Doença Periodontal, o mais comum é a placa Bacteriana.

Medidas preventivas visando a remoção da placa e prevenindo sua recorrência, pode ser conseguido tanto mecânica(escovação) como quimicamente(bochechos); algumas vezes os dois procedimentos são combinados.

O controle da placa envolve o trabalho profissional e os cuidados de casa; estes constituem-se pela soma dos efeitos de motivação, conhecimento, instrução em higiene oral, elementos auxiliares de higiene oral e habilidade motoras.

A combinação de instrução de higiene oral e a limpeza mecânica profissional dos dentes a intervalos adequados pode, quase completamente, prevenir o desenvolvimento de ambos, gengivite e periodontite.(Axelsson, P.)

O fator hereditário também é comum na Doença Periodontal, por este motivo quanto mais cedo for diagnosticado a doença mais fácil será o tratamento.

O paciente com doença periodontal deve seguir um controle de escovação adequado, como mostra o quadro a seguir.

 


 

=GRAVIDEZ / DOENÇA PERIODONTAL

Durante a gravidez, modificações sistêmicas, fisiológicas e emocionais importantes ocorrem nas mulheres.

É comum que a crença popular atribua problemas dentários como cárie e periodontopatia à gravidez. Porem, a falta de informações sobre educação para saúde bucal consiste na verdadeira causa para exacerbação destas moléstias.

As mudanças de ordem fisiológicas, ocorridas na gestação, principalmente as alterações de concentração dos hormônios sexuais femininos, estrogênio e progesterona provocam modificações na mucosa bucal, estes hormônios atuam diretamente sobre a microvascularizaçao periodontal.

Os tecidos gengivais em gravidas são mais susceptíveis aos processos inflamatórios porque o aumento da concentração de progesterona diminui a ação de fibroblastos e altera a homeostasia tissular. Além disto, mudanças imunológicas podem ser associadas com as alterações hormonais, incluindo a diminuição de neutrófilos e macrófagos, modificando a resposta linfocitária e diminuindo a produção de anticorpos aos agentes agressores.

As alterações no equilíbrio emocional, as mudanças dos hábitos alimentares e as náuseas e vômitos presentes durante a gravidez podem ser considerados fatores importantes na predisposição a processos inflamatórios gengivais. Este quadro favorece uma dificuldade de higiene bucal, permitindo assim o acúmulo de placa bacteriana, principal agente etiológico da gengivite. Esta situação poderá ser agravada caso não ocorra um programa de acompanhamento para saúde bucal procurando intervir no controle desta placa bacteriana e, a reposta inflamatória em um quadro de gravidez, é geralmente mais acentuada do que em mulheres não gravidas.

Na gravidez além das alterações gengivais generalizadas em decorrência ao acúmulo de placa bacteriana, eventualmente pode ser observado uma tumefação focal muito vascularizada da gengiva marginal, chamada de TUMOR GRAVÍDICO.

Clinicamente o tumor gravídico aparece como uma lesão clássica, de crescimento isolado hiperplásico, proeminente de cor vermelho brilhante ou magenta com superfície semelhante à da amora e que frequentemente surge durante o 2o trimestre. Normalmente ela regredirá um pouco após o parto, entretanto, a excisão cirúrgica normalmente é necessária para completa resolução. Caso a excisão do tumor gravídico seja necessário antes do fim da gravidez, por estar provocando desconforto a paciente, este poderá recidivar.

Durante a gestação, quando as mudanças fisiológicas, psicológicas e morfológicas são bem monitoradas tanto pela paciente como pelos profissionais da saúde para observação de uma higiene bucal eficiente, alimentação balanceada, exames pré-natais regulares e um controle de placa profissional de forma regular, as condições de saúde bucal são similares tanto em gestantes como em não gestantes. Se a presença da placa bacteriana estiver sobre controle em gestantes, não teremos alterações patológicas no periodonto destas mulheres.

 

=CRESCIMENTO GENGIVAL POR MEDICAMENTOS

 

 

A Hiperplasia gengival Dilantínica é um aumento gengival consequente de um efeito colateral da Fenitoína, uma droga anticonvulsivante usada largamente e com sucesso na epilepsia há mais de 50 anos, por ser um medicamento de grande efetividade e desprovido de ação hipnótica. Comercializada com muitos nomes, como Dilantina Sódica, Dilantina e Fenitoína, está entre as 20 drogas mais vendidas no mundo, usada não apenas para epilepsia, mas em outros distúrbios, incluindo a depressão.

A Hiperplasia gengival ocorre em cerca da metade de todos os individuos que ingerem Fenitoína. Ambos os sexos e todas as raças são susceptíveis à hiperplasia gengival induzida pela Fenitoína. Adolecentes e jovens adultos até 30 anos de idade são mais freqüentemente afetados que pessoas de meia idade ou avançada. Podendo aparecer dentro de dois a três meses após o início da terapia com a droga.

O aumento de volume tem início na gengiva entre os dentes(papilas interdentárias), e progressivamente também se estende na gengiva pela frente dos dentes(Vestibular), e por trás(Lingual/Palatina), podendo atingir toda a boca, sendo mais grave nas regiões anteriores. Nesta fase apresenta-se como uma superfície rugosa, que pode chegar a cobrir totalmente os dentes. Essas hiperplasias durante os primeiros dois anos, podem aumentar ainda mais e se fundirem mesial ou distalmente formando uma peça única.

A gengiva apresenta-se edemaciada, com coloração vermelho-azulada, friável e com grande tendência ao sangramento, quando há inflamação secundária. Quando não há complicação inflamatória a lesão é firme, de cor rosa pálido, e resiliente com a superfície cheia de pequenos lóbulos e sem tendência ao sangramento.

O aumento do volume gengival poderá gerar problemas estéticos, até dificuldade na fala e mesmo no ato mastigatório, quando a coroa dental fica totalmente coberta pelo tecido hiperplásico.

Estas hiperplasias quando associadas com placa e cálculo poderão eventualmente desenvolver gengivite a qual poderá ou não evoluir para periodontite.

Tratamento: A hiperplasia gengival dilantínica, necessita de tratamento por se constituir em um problema não apenas estético, mas também funcional.

A.Substituir a fenitoína por uma droga alternativa(p.ex., carbamazepina ou valproato sódico) de acordo com o neurologista do paciente. Após tal substituição, pode ocorrer regressão espontânea de excesso de tecido dentro de 12 meses, se a higiene bucal do paciente é boa. Caso contrario retira-se o excesso com cirurgia.

B.Terapia periodontal conservadora, incluindo profilaxia profissional freqüente e um regime de controle rigoroso pelo paciente. Isso reduzirá o componente inflamatório do excesso tecidual(vermelhidão e edema) e pode reduzir a necessidade de ressecção cirúrgica. A higiene bucal eficiente evitará ou retardará a recidiva da lesão após a cirurgia. Bochechos diários com clorexidina a 0,2% são indicados.

C.Eliminação cirúrgica do tecido em excesso. Esse é um procedimento relativamente rotineiro, é realizado no consultório odontológico com anestesia local. Se a higiene bucal é inadequada, a recidiva pode ocorrer muito rápido.

Pac Transplantado Renal, com crescimento gengival.        Após cirurgia do excesso gengival

 

 

=DOENÇA PERIODONTAL / IDADE

A evolução do conhecimento humano, especialmente nas áreas de saúde, tem contribuído para um expressivo aumento da longevidade dos indivíduos. Embora desejável, esse fato trouxe consigo um desafio à ciência médica, no sentido de proporcionar condições de saúde e bem estar que lhes permitam, não apenas uma sobrevivência temporal, mas, sobretudo, um tempo maior, com ênfase na qualidade de vida.

Esse desafio se estende também à Odontologia. Considerando-se que a manutenção dos dentes na maior idade é uma situação favorável, desde que os dentes sejam mantidos saudáveis.

Um fato importante, é que em geral, estas pessoas apresentam deficiências nos mecanismos extrínsecos de limpeza, principalmente em virtude de perda de destreza manual(envelhecimento, artrite, injúrias, derrame), que leva a uma higiene bucal deficiente, e deficiências nos mecanismos intrínsecos de limpeza, provocadas principalmente pelo consumo de medicamentos(anti-depressivos, anti-histamínicos, anti-hipertencivos, diuréticos), que provocam redução do fluxo salivar, fator primário dos mecanismos de defesa do hospedeiro.

Essas situações facilitam ao acúmulo de placa bacteriana em dentes ou próteses, o que leva à predisposição à cárie e doença periodontal, doenças infecciosas crônicas, que de acordo com a literatura científica, podem provocar consequências médicas.

A PERDA DOS DENTES leva o indivíduo a escolhas dietéticas adversas, que alteram o metabolismo, e podem contribuir para o desenvolvimento de doenças coronárias acidente vásculo cerebral e morte.

A relação entre procedimentos Dentais e Bacteremia transiente e suas consequências( endocardite, infecção de próteses implantadas, abscessos cerebrais) já é bem conhecida. Entretanto existem hoje evidências mostrando que infecções bucais podem ser consideradas indicadores e fatores de risco para algumas doenças, como Pneumonia por aspiração e doença Coronária Cardiovascular. Sendo assim com o estabelecimento da saúde bucal, poder-se-ia reduzir a incidência dessas doenças.

Os indivíduos em idade avançada apresentam, reconhecidamente, atividade reduzida em seu sistema imune. Sabe-se que a Imunocompetência, sistêmica ou de mucosas, é comprometida em pessoas idosas, tanto a nível de imunidade celular como humoral.

Verificou-se também, relação entre imunidade e alterações neuroendócrinas e comportamentais comuns na velhice(stress, depressão).

Relação entre nutrição, má nutrição e sistema imune. A subnutrição, comum em idosos, está relacionada com disfagia, mastigação lenta, baixa ingestão de proteínas, pouco apetite, uso de tubos para alimentação, etc.

 

 

 

 

=DOENÇA PERIODONTAL / PNEUMONIA

 

Higiene bucal deficiente facilita o desenvolvimento de periodontopáticos anaeróbios, que criam condições para acúmulo de bacilos entéricos Gram negativos(Escherichia coli, Pseudomonas species) na saliva. Acidentalmente pode ocorrer aspiração até os pulmões, induzindo a resposta imune(lenta em idosos). A consequência pode ser a PNEUMONIA.

A Pneumonia por aspiração apresenta baixa incidência (25 a 44/10 000 em maiores de 60 anos), mas é causa comum de morte

Algumas hipóteses para explicar os mecanismos pelos quais as bactérias presentes na cavidade bucal podem alcançar os pulmões.

Uma delas sugere que, em pessoas idosas, as bactérias ficam concentradas na saliva, em virtude de xerostomia por medicamentos, má higiene bucal e/ou uso de antibióticos, facilitando sua aspiração acidental. No entanto, ainda não foi entendida inteiramente a presença de bacilos entéricos Gram negativo na boca, pois eles não são habitantes normais da microbiota bucal e não têm capacidade de adesão.

Uma hipótese provável é que a má higiene bucal leva ao acúmulo de bactérias periodontopatogênicas, que fabricam proteases(tripsina), que degradam a fibronectina de proteção do revestimento da célula epitelial, permitindo finalmente a fixação do bacilo entérico.

Alguns autores apoiam essas hipóteses.

Dasaraju,P.V.(1996) – Pneumonia por aspiração, por organismos anaeróbios, ocorre usualmente em pacientes com doença periodontal.

Limeback, H.(1988) - Foi documentada uma relação positiva entre má higiene bucal e morte em virtude de pneumonia, em instituições de saúde.

 

=DOENÇA PERIODONTAL / BEBÊ PREMATURO

 

É possível que se a mulher tem doença PERIODONTAL e está gravida corre o risco de ter um bebê prematuro e com baixo peso.

Há muito tempo se sabe que muitos fatores de risco contribuem para que mães tenham bebês prematuros com baixo peso entre eles estão o fumo, álcool, drogas e infecções. Pesquisas agora sugerem um novo fator de risco a doença periodontal. Mulheres grávidas com doença PERIODONTAL tem sete vezes mais chances de ter um bebê com baixo peso e nascimento prematuro.

A doença PERIODONTAL é uma infecção e todas infecções deveriam ser uma preocupação para mulheres grávidas, porque põem em risco a saúde do bebê

 

 

 

 

 

=DOENÇA PERIODONTAL / DIABETES

 

Sabe-se à algum tempo que pessoas com diabetes são mais susceptíveis à doença PERIODONTAL que pessoas que não tem diabetes.

Pesquisas recentes sugerem que doença periodontal pode dificultar o controle do nível de açúcar no sangue.

Sabemos que a doença periodontal severa pode agravar a saúde do indivíduo, e isso coloca o diabético em risco para complicações do diabetes.

 

Resumindo, CONTROLAR A DOENÇA PERIODONTAL, AJUDA À CONTROLAR O DIABETES.

 

=Manifestações bucais de alterações do sistema digestivo

 

As deficiências nutricionais podem afetar os tecidos bucais, alterando a cor, a estrutura física e a sensibilidade destas estruturas. Podem produzir alterações patológicas em lábios, línguas, gengivas, região jugal, mucosa palatina, osso alveolar e dentes.

Casos de anemia por deficiência de ferro e/ou riboflavina podem desencadear processos de degeneração e inflamações dos lábios, conhecidas como queilite angular. Outros fatores não nutricionais devem ser considerados no aparecimento de queilite angular.

A língua pode apresentar atrofia das papilas linguais em decorrência de deficiência nutricional, hipoacidez gástrica, alcoolismo e também nos casos de cirrose hepática. Alguns autores relacionam distúrbios gastrintestinais, como fatores coadjuvantes no aparecimento da glossodinia.

A gengiva se apresenta vermelha nas anemias por queda de vitaminas do complexo B, enquanto nos indivíduos como carência de derivados de ferro a gengiva encontra-se pálida, e os com deficiência de vitamina K podem apresentar sangramento importante nos tecidos gengivais.

A região jugal e a mucosa palatina se alteram frente às deficiências vitamínicas, principalmente do Complexo B e nas anemias nutricionais, ocasionando inclusive diminuição da estabilidade das próteses totais. O desenvolvimento de hiperplasias, hiperqueratoses gengivais e leucoplasias podem estar relacionadas com a deficiência da vitamina A.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, pacientes portadores de câncer bucal(76,2%) possuem baixos níveis de vitamina A. Na deficiência da vitamina D em crianças, podemos observar atraso nas erupções e modificações na ordem de erupções. A deficiência de vitamina D nos adultos pode provocar perda da lâmina dura do osso alveolar.

Tommasi relata trabalhos de Mann e Spies que estudaram 160 pacientes desdentados e com deficiências nutricionais e concluíram que 82% dos casos das extrações foram devidos a problemas periodontais.

Outras alterações do Sistema Digestivo interferem decididamente na rotina do consultório odontológico, levando o profissional a tomar cuidados especiais para com seus pacientes. Exemplos:

Portadores de úlcera péptica, Colite ulcerativa ou doença de crohn, Cirrose hepática, Hepatite.

(fonte SOBRAPE)

 

 

 

Última atualização em Dom, 05 de Agosto de 2012 20:07